terça-feira, 7 de julho de 2009

Intervenção: Resultado final

Resultado do 1° dia:

A iluminação se deu apenas pelas luzes das caixinhas. A comunicação foi feita pelo skype e o processing foi utilizado de modo a captar as caixinhas e projetá-las coloridas numa das paredes da escada.




Resultado do 2° dia:


No segundo dia em que a instalação foi aberta ao publico, fizemos algumas modificações em que colocamos a projeção do processing em cima dos barbantes o que criou um efeito de luzes bastante interessante. Alem disso, utilizamos um retroprojetor direcionado para os barbantes de modo que a sombra deles seria projetada nas paredes e tetos dando uma maior ambiência e integrando todo o espaço da escada.



Intervenção: Making of

O objetivo do trabalho de intervenção era expor os trabalhos realizados no primeiro período do curso de arquitetura e urbanismo de uma forma criativa e interativa. Primeiramente, devíamos escolher um local na escola e para nos apropriarmos. Depois de escolhido o lugar, baseando-nos nos conceitos de virtualidade e interatividade estudados em sala, desenvolvemos idéias para que nossos desenhos fossem mostrados de uma maneira que estivessem integrados com o ambiente escolhido, evitando criar “stands de feira” mas sim construindo um site específico.
A sala foi dividida em 6 grupos de 8 pessoas e, para que houvesse uma conexão entre as diferentes intervenções, uma das demandas do trabalho era que elas comunicassem entre si utilizando um aparato tecnológico: a internet.

Intervenção Paralelo

Escolhemos a escada próxima ao departamento adapte-se para a realização da intervenção. Primeiramente, a idéia era de ocupar somente o primeiro patamar (utilizando o vão existente embaixo dela) e o segundo. A escolha da escada se deu pelo falo de ser um ambiente descontinuo devido ao seus diversos níveis, patamares em que nós poderíamos explorá-los de uma maneira diferente, não linear nem muito fechada. A medida que a idéia foi amadurecendo, resolvemos intervir nela toda ao perceber que o vão lá existente tinha grande potencial.
Ao realizar testes passando barbante pelo corrimão da escada de forma caótica pelo vão, conseguimos uma forma estética agradável e a decisão do material escolhido foi feita, usariamos barbante.
Para que ficasse interativo, pensamos em pendurar os desenhos no topo da escada em roldanas, de modo que eles pudessem se movimentar e possibilitar a visão dos desenhos para todos, em qualquer andar que a pessoa estivesse. Essa idéia entrou em conflito com o modo caótico de amarrar o barbante e, sendo assim, optamos por materializar o vão, ou seja, colocá-los paralelos uns aos outros do teto, até o chão.
O tempo foi se esgotando e idéias como criar um espelho d`água e colocar cola quente nos barbantes de modo que parecesse pingos d`água não agradou todo o grupo.
Pressionados, precisávamos fechar a idéia. Ficou resolvido que os barbantes seriam presos de forma a materializar o vão, mas eles formariam apenas 4 paredes. Os desenhos seriam impressos em papel vegetal e colados em cubos que poderiam se movimentar verticalmente pelo fato de estarem presos nas roldanas.
Pensando na transparência do papel vegetal, montamos circuitos com lâmpadas que ficariam acessas dentro dos cubos o que criaria uma ambiência. Para que esse efeito pudesse ser visto também na parte da manha, penduramos do lado de fora do prédio, lona preta e um tnt azul para que o local fosse escurecido.
Para atender a demanda de que as intervenções deveriam comunicar entre si, pensamos em enviar o barulho das pessoas subindo e descendo as escadas para o grupo que trabalharia na sala dos materiais. De volta, receberíamos imagem em tempo real das pessoas que estivessem visitando a outra instalação.
Tendo conhecimento de um programa de computador chamado processing, desenvolvemos um código em que a imagem das pessoas que recebíamos ficava inicialmente preta e, quando uma pessoa que visitasse a nossa intervenção passasse na frente da câmera, a imagem seria revelada pela silhueta da pessoa.

sábado, 16 de maio de 2009

Visita a exposição Arte Cibernética


Fiz uma visita com alguns colegas de sala ao museu Inimá de Paula na exposição da arte cibernética tendo em vista aprender mais e experimentar os conceitos de interatividade, virtualidade, etc.
No total, haviam oito obras. Vou descrever e comentar um pouco de cada:

Life Writer, 2005 - Christa Sommerer e Laurent Mignonneau
A obra consiste em uma maquina de escrever daquelas antigonas em que a medida que a pessoa escreve as palavras, bichos são projetados e vão surgindo no papel. Achei bem legal, pois dependendo do que se escreve, sugem animais diferentes que dão origem a outros distintos. É bem interativo, fazendo com que os usuários se sintam como "escritores de vidas".

Pixflow 2 - LAb[au]
São quatro telas dispostas verticalmente que possuem pixels que se movimentam aleatóriamente gerando diversas formas. Apesar de não ser interativo, a obra é muito chamativa de modo que as cores utilizadas saltam aos olhos. Além disso, na parte posterior estão expostos os circuitos e computadores utilizados dando uma caracteristica estética muito agradável.

Descendo a Escada - Regina Silveira
Escadas são projetadas nas paredes e chão dando a sesação de vertigem ao descer a escada.
Não sei se estava com problemas a obra mas, o sistema não estava correspondendo aos passos que dávamos, agindo de modo aleatório. Além disso, achei que um observador um pouco mais distante da obra tinha uma visão e percepção de "descer a escada" melhor do que aquelas que estavam de fato interagindo "dentro" da escada.


OP_ERA: Sonic Dimensions - Rejane Cantoni e Daniela Kutschat
Em um cubo preto, imagens de centenas de cordas (como se fosse um tipo de harpa digital) produziam sons diferentes ao serem tocadas pelas pessoas. Muito bom! Experimentamos tocar cada um de uma vez e todos ao mesmo tempo, em uma das paredes ou todas juntas o que dava sons e sensações diferentes.

Refexão #3 - Raquel Kogan
São números e mais números projetados em uma tela gigante. Eles se movimento de acordo com modo em que o usuário pressiona as teclas. Achei a interatividade de pressionar botões limitada além da mudança de velocidade ser muito pouco perceptível. O que me chamou atenção nessa obra foi a superfície de água que tinha junto ao chão, fazendo com que os numerós fossem refletidos. Dava uma sensação de profundidade, em que os números estariam sumersos.

“Memória” Cristaleira - Eder Santos
Um vídeo é projetado numa cristaleira em que são refletidas imagens diversas. Não é interativo, nem interessante. Além do vídeo ser monótono, não consegui ver as "diversas reflexões".

Text Rain, 2007 - Camille Utterback e Romy Achituv
Em uma tela, letras vão caindo e, a medida que um computador capta a imagem do corpo das pessoas, são criadas barreiras em que as letras se acumulam formando palavras e frases de um poema. Pra mim, foi o melhor. Passamos um bom tempo interagindo e criando barreiras diversas para as letras.

Les Pissenlits - Edmond Couchot e Michel Bret
Dependendo da força do sopro nos microfones, os dente-de-leões se dispersam mais ou menos rápido nos telões. Achei de uma sensibilidade incrível essa obra. As imagens do dente-de-leões ao vento era bem bonita e o fato de poder interagir a partir do sopro é bem interessante.

Objeto interativo - Crítica

Após formar um trio (eu, Vitor e Mateus) escolhemos os objetos de outro trio (Ana Carolina, Isabela e Alice) para fazer uma análise e discutir sua interatividade e virtualidade.

Isabela

- O objeto era um boneco amarelo que acendia luzes, ativada por um sensor de presença.
- O boneco em si possui vitualidade porque adimite usos diversos como luminária, brinquedo, etc.
- Porém, a interatividade é limitada porque ou o boneco está aceso ou apagado. Além disso, o
atraso na ação do sensor faz com que o usuário se sinta, de certa maneira, controlado pelo objeto.

Ana Carolina

- O objeto consistia em duas luvas pretas com leds e reed switch em que uma luva com imãs acionava os leds da outra.
- O objeto permite que se estabeleça uam comunicação: pode haver uma interatividade individual ou um diálogo entre duas pessoas.
- A virtualidade do objeto tem, entretanto, limites definidos, já que as luvas são confeccionadas exclusivamente para as mãos, além da limitação do tamanho da mesma.
- Apesar do fato de que as mãos tem grande flexibilidade e mobilidade, mesmo que não seja intencional, a disposição dos leds e reed switch, assim como o modo de acionamento limitam a interatividade.

Alice

- O objeto é um jogo com argolas que vão passando por um trajeto definido. As luzes acendem quando as argolas tocam o cabo.
- A virtualidade do objeto é limitada, pois é dificil haver um uso diferente daquele imaginado pela aluna.
- O objeto é interativo, na medida em que é acionado pelos gestos do usuário. Por sua vez, é ele quem estabelece as regras do jogo, cujo objetivo pode ser acender os leds ou atravessar o caminho sem fechar o circuito.

Objeto interativo - Apresentação final

Como eu já tinha tinha descrito antes no post da pré-apresentação, meu objeto tomou forma de um paralelepípedo em que em cada uma de suas 6 faces teriam luzes que acenderiam quando a bola-imã chegasse perto do reeds switches, fechando o circuito.
O material que eu utilizei para a montagem foi: papel paraná para a confecção das faces, leds para as luzes ligados em série com os reeds switches e fios para a montagem do circuito. Para fazer a bolinha, fiz 6 furos nos quais eu coloquei imãs. Para cobrir o trabalho, coloquei acetato. Preferi não pintar o papelão pois achei que a cor neutra deu um bom efeito de sombras quando as luzes se acendiam.
Ta aí fotos:



domingo, 10 de maio de 2009

Processing - 2° trabalho



Agora, animado e interativo.

Código fonte:
void setup() {
size(400,400);
background(255);
smooth();
}
void draw() {
stroke(0);
background(255);
strokeWeight(abs(pmouseX - mouseX));
for(int i=0; i<500; i++) {
float r = random(50);
stroke(r*7);
line(10, i, 200+r, i);
}
line(pmouseX-10, pmouseY+10, mouseX+10, mouseY+10);
}

Inhotim

O Inhotim é um museu de arte contemporanea que possui diversos pavilhoes constituidos de pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, videos e instalações em meio a um parque ambiental dotado de uma das maiores coleções botanicas do mundo. Essas areas foram projetadas pelo paisagista Burle Marx.

Renomados artistas brasileiros e internacionais são exibidos em galerias espalhadas pelo parque botânico. Os espaços expositivos são divididos entre dez galerias, quatro onde acontecem com periodicidade bienal recortes da coleção, e outras seis que abrigam obras permanentes. As galerias atuais são:
Galeria Adriana Varejão

A Galeria Adriana Varejão, que foi inaugurada em março de 2008, possui um edifício, de autoria do arquiteto paulistano Rodrigo Cerviño Lopez, tem 477m² e cria um percurso que começa num caminho por entre um espelho d'água e, depois do primeiro pavimento, culmina numa grande praça elevada. É um espaço concebido para receber as obras da artista, que participou da conceituação do projeto arquitetônico.

Galeria Cildo Meireles

A Galeria Cildo Meireles traz um recorte significativo da obra do artista, ao mostrar duas instalações de grande porte, Através (1983-1989) e Glove trotter (1991). Também podemos ver nos jardins de Inhotim a escultura Inmensa (1982-2002).


Galeria Doris Salcedo

A galeria Doris Salcedo é dedicada à obra Neither (2004), uma grande instalação que utiliza telas de ferro e gesso, para cobrir todas as paredes da galeria. O projeto arquitetônico é uma parceria entre Carlos Granada e Paula Zasnicoff, e tem 262 m² de área construída especialmente para a obra. Neither foi primeiramente apresentada na galeria White Cube, em Londres, em 2004. A galeria Doris Salcedo foi inaugurada em março de 2008.


Galeria True Rouge

A Galeria True Rouge exibe, em caráter permanente, a obra True Rouge (1997), de Tunga. Do mesmo artista estão em exposição as obras obra Lézart (1989), - montada no espaço expositivo no mezanino do restaurante de Inhotim-, e De ferro e deleite (1999), que fica no jardim.

Além dessas galerias ainda existem as galerias da Fonte, Lago, Lézart, Marcenaria, Mata, Praça. Diversas exposições tambem estão presentes oferecendo uma leitura envolvente e profunda da produção contemporânea.