quarta-feira, 25 de março de 2009

Performance + Hertzberger


Para a realização da performance nós escolhemos o espaço do xerox. Em principio todas nós copiávamos a "máquina" que fazia movimentos repetitivos e monótonos até um momento em que ela derruba um caderno. O barulho representa o depertar que fez com que passásemos a agir por conta propria, no ritmo da batida de coração que tocava ao fundo.
Sobre o livro de Hertzberger podemos fazer uma relação sobre o que ele diz da forma e interpretação. A forma, o local do xerox tem sua função pre-determinada mas, nada impede que cada pessoa faça sua propria interpretação do mesmo a partir de seus sentimentos, sua experiência, o que oferece novas oportunidades para novos usos. Se apenas seguirmos o que já está traçado não encontraremos novas formas de expressão, muito menos a necessária inovação. " Enquanto, por um lado, a estrutura representa o coletivo, por outro, a maneira com o pode ser interpretada representa as exigências individuais, reconciliando assim o individual e o coletivo."
Em relação ao que o autor fala sobre urdidura (a forma, o local) e trama (os diversos modos de uso) e sua dependência mútua podemos citar: "a maneira como a estrutura é preenchida não é mais subserviente á estrutura do que a estrutura é subserviente á maneira como é preenchida."

sexta-feira, 20 de março de 2009

Complexo arquitetônico da Pampulha


Depois de pesquisar sobre a pampulha, escolhemos algumas imagens para trabalhar no photoshop. Ta aí o resultado. Eu e a Cibele procuramos explorar as formas-da lagoa, da Igreja São Francisco de Assis e da Casa do Baile-de uma forma que elas pudessem estar integradas. Além disso buscamos representar escalas diferentes: a do papel, representada pelo croqui e a das edificações em si, representada pelas fotos.

domingo, 8 de março de 2009

Estratégias do caminhar

Deriva:
Andar sem rumo. Deixar-se levar.

Elogiada e incentivada pela Internacional Situacionista (IS) – grupo que tinha uma visão diferenciada da arte, eles acreditavam que ela deveria estar diretamente ligada a nossa vida, presente em tudo o que nos cerca– a deriva seria uma maneira das pessoas ao caminharem pela cidade, descobrirem coisas, detalhes que a principio (para um olhar desatentento) não seriam tão interessantes.

É como se saíssemos de um lugar para outro com apenas o objetivo de explorar, não seguindo a lógica tradicional de passeio ou turismo.

Flanêur:
Palavra que vem do francês, designa uma pessoa errante, um sem rumo que, a toa passeia pela cidade. Seu obj
etivo não é descobrir os melhores e mais atrativos pontos turísticos, o que interessa ao flanêur é o detalhe. Cada beco, cada ponte, cada pedra possuem uma historia a ser revelada.
É uma nova percepção da cidade que esta sendo descoberta através de uma visão bem pessoal, pois cabe a cada transeunte decifrar o mundo através de seus olhos e seus sentimento
s.
Nada como ser a toa para ser artístico. A flânerie, o ato de flanar, provém da ociosidade e é através dele que o flanêur não apenas observa mas também reflete sobre aquilo que esta a sua volta.


Parkour:
Fundado pelo francês David Belle, podendo ser traduzido como percurso de obstáculo, ou mesmo como arte do deslocamento, é uma atividade física que tem como objetivo se mover de maneira a superar os obstáculos a sua frente.
Sendo uma adaptação para o meio urbano das técnicas de salvamento e resgate utilizadas em treinos militares, a atividade exige habilidade e pratica.
É uma maneira de interação e visão diferenciada do ambiente, pois cada detalhe da cidade (seja um muro, um monumento, uma árvore) se torna uma possibilidade diferente de movimento e locomoção. O espaço urbano é reinventado através desses esportistas.

sábado, 7 de março de 2009

Pra começo de conversa...

Primeiro post aqui só pra introduzir o objetivo desse blog: colocar nossos futuros trabalhos de plática e informática para que eles possam ser compatilhados com nossos professores e coleguinhas do curso de Arquitetura e Urbanismo.