domingo, 8 de março de 2009

Estratégias do caminhar

Deriva:
Andar sem rumo. Deixar-se levar.

Elogiada e incentivada pela Internacional Situacionista (IS) – grupo que tinha uma visão diferenciada da arte, eles acreditavam que ela deveria estar diretamente ligada a nossa vida, presente em tudo o que nos cerca– a deriva seria uma maneira das pessoas ao caminharem pela cidade, descobrirem coisas, detalhes que a principio (para um olhar desatentento) não seriam tão interessantes.

É como se saíssemos de um lugar para outro com apenas o objetivo de explorar, não seguindo a lógica tradicional de passeio ou turismo.

Flanêur:
Palavra que vem do francês, designa uma pessoa errante, um sem rumo que, a toa passeia pela cidade. Seu obj
etivo não é descobrir os melhores e mais atrativos pontos turísticos, o que interessa ao flanêur é o detalhe. Cada beco, cada ponte, cada pedra possuem uma historia a ser revelada.
É uma nova percepção da cidade que esta sendo descoberta através de uma visão bem pessoal, pois cabe a cada transeunte decifrar o mundo através de seus olhos e seus sentimento
s.
Nada como ser a toa para ser artístico. A flânerie, o ato de flanar, provém da ociosidade e é através dele que o flanêur não apenas observa mas também reflete sobre aquilo que esta a sua volta.


Parkour:
Fundado pelo francês David Belle, podendo ser traduzido como percurso de obstáculo, ou mesmo como arte do deslocamento, é uma atividade física que tem como objetivo se mover de maneira a superar os obstáculos a sua frente.
Sendo uma adaptação para o meio urbano das técnicas de salvamento e resgate utilizadas em treinos militares, a atividade exige habilidade e pratica.
É uma maneira de interação e visão diferenciada do ambiente, pois cada detalhe da cidade (seja um muro, um monumento, uma árvore) se torna uma possibilidade diferente de movimento e locomoção. O espaço urbano é reinventado através desses esportistas.

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