sábado, 16 de maio de 2009

Visita a exposição Arte Cibernética


Fiz uma visita com alguns colegas de sala ao museu Inimá de Paula na exposição da arte cibernética tendo em vista aprender mais e experimentar os conceitos de interatividade, virtualidade, etc.
No total, haviam oito obras. Vou descrever e comentar um pouco de cada:

Life Writer, 2005 - Christa Sommerer e Laurent Mignonneau
A obra consiste em uma maquina de escrever daquelas antigonas em que a medida que a pessoa escreve as palavras, bichos são projetados e vão surgindo no papel. Achei bem legal, pois dependendo do que se escreve, sugem animais diferentes que dão origem a outros distintos. É bem interativo, fazendo com que os usuários se sintam como "escritores de vidas".

Pixflow 2 - LAb[au]
São quatro telas dispostas verticalmente que possuem pixels que se movimentam aleatóriamente gerando diversas formas. Apesar de não ser interativo, a obra é muito chamativa de modo que as cores utilizadas saltam aos olhos. Além disso, na parte posterior estão expostos os circuitos e computadores utilizados dando uma caracteristica estética muito agradável.

Descendo a Escada - Regina Silveira
Escadas são projetadas nas paredes e chão dando a sesação de vertigem ao descer a escada.
Não sei se estava com problemas a obra mas, o sistema não estava correspondendo aos passos que dávamos, agindo de modo aleatório. Além disso, achei que um observador um pouco mais distante da obra tinha uma visão e percepção de "descer a escada" melhor do que aquelas que estavam de fato interagindo "dentro" da escada.


OP_ERA: Sonic Dimensions - Rejane Cantoni e Daniela Kutschat
Em um cubo preto, imagens de centenas de cordas (como se fosse um tipo de harpa digital) produziam sons diferentes ao serem tocadas pelas pessoas. Muito bom! Experimentamos tocar cada um de uma vez e todos ao mesmo tempo, em uma das paredes ou todas juntas o que dava sons e sensações diferentes.

Refexão #3 - Raquel Kogan
São números e mais números projetados em uma tela gigante. Eles se movimento de acordo com modo em que o usuário pressiona as teclas. Achei a interatividade de pressionar botões limitada além da mudança de velocidade ser muito pouco perceptível. O que me chamou atenção nessa obra foi a superfície de água que tinha junto ao chão, fazendo com que os numerós fossem refletidos. Dava uma sensação de profundidade, em que os números estariam sumersos.

“Memória” Cristaleira - Eder Santos
Um vídeo é projetado numa cristaleira em que são refletidas imagens diversas. Não é interativo, nem interessante. Além do vídeo ser monótono, não consegui ver as "diversas reflexões".

Text Rain, 2007 - Camille Utterback e Romy Achituv
Em uma tela, letras vão caindo e, a medida que um computador capta a imagem do corpo das pessoas, são criadas barreiras em que as letras se acumulam formando palavras e frases de um poema. Pra mim, foi o melhor. Passamos um bom tempo interagindo e criando barreiras diversas para as letras.

Les Pissenlits - Edmond Couchot e Michel Bret
Dependendo da força do sopro nos microfones, os dente-de-leões se dispersam mais ou menos rápido nos telões. Achei de uma sensibilidade incrível essa obra. As imagens do dente-de-leões ao vento era bem bonita e o fato de poder interagir a partir do sopro é bem interessante.

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